Um mês para mais uma primavera. Estações mudam como estado de espírito. Abruptamente. É sinal dos tempos. O atual. O resquício de outrora. Sempre uma nova aurora, no entanto, um ciclo que é por todos igualmente conhecido. Mas, se há ciências, não surpreende! Não é o que se vê. A clarividência da claridade de uma luz de uma vida após uma morte: um acordar depois do sono, ou de uma sesta. Cientistas não dormem no barulho. E a maior prova de humanidade são os sons. O vácuo é inaudível. Buraco negro. O eixo de translação procurado. Num piscar. Perde-se os olhos que viriam a abalar as estruturas do pensamento cético e fazer o transeunte olhar para o céu de novo se surpreendendo. E se, na próxima esquina, no desvão da via térrea, um tropeço fazer pés baterem com pés, de quem porta a íris não vista por fração de cílios semi-serrados, a pré-destinação se fará presente. O destino de um em detrimento de nações? Areia. Ninguém crê. Grão. Na imensidão do universo. Quanto mais prosa se forje para explanar planos futuros, a sensação é que um verso construtivista satisfaria ambos os lados. Desce. Desce. Desce. Esse é o ponto! Outro para ver melhor. Se não se perde. Se passa. Indo para outro nível. Sem querer. Guias. Águias. Rapinas. Rapsódias. Ríspidas. Rupturas. Rangeres. Frigires. Franzinos ombros. Desmedidos pesos. Leveza pra pular de um buzo a outro. Banzé. Blasé. Zé. Abreviações de coisas difíceis de serem ditas em voz alta. Tentativas de facilitar. Não há conformidade. Segue nos conformes. No linho alinhado. Com o pisante no pátio. Lustrado. Ilustre. Mantenedor de tradição. E trabalho. Talagadas no lago do lado pra findar expediente. Experiente. Conselho. Troca-se. Via de mão dupla. A quatro palmas. Em abraço. Causas. Cabedais de disparates. Apesar de. Cachorros parecem se entender quando latem. Pega. Pega. Amarelinhas que não voltam nunca mais. Em um dia, intensa variação de graus. Frios e calores. Cada corpo interage ao seu modo. Como podem escolher ou o azul ou o vermelho.