domingo, 8 de junho de 2014

Não tá fácil pra ninguém

É triste gente que bufa. Quem nunca topou com um desses por ai? Rapidamente são notados. Talvez seja essa a intenção.

Normalmente é fácil vê-los – e principalmente ouvi-los – em dias de avaliações.

É isso. Adquirem um método de fazer provas desde imberbes. Se sabem a resposta bufam, se não sabem, idem. Um jeito de pensar com grunhidos. Um ato que exige a musculatura do corpo todo e não apenas a boca, como quando a língua dá aquele estalido de reprovação: “Tsc”. Ficaria pior.

E se por acaso em teste, de um lado estiver alguém bufando e do outro um chupando cana, daquele jeito, com o nariz, aquele caldo que chega a sujar o bigode ou o buço e depois retorna para onde saiu: “Argh!”. Sem nojo ou desespero!

Deve ser tática de atrapalhar adversários, oponentes. E como tira a concentração!

Aberração. Ser humano. Propenso aos cacoetes da espécie.

Mas pera lá. Manera.

No entanto todos os barcos são semelhantes, têm cascos, e por um ‘isso’ se quebram vidraças e se multiplicam cacos. Não julgueis.   


Cê acha... Aguenta ai, sossega o facho. Não tá fácil pra ninguém.

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