É
triste gente que bufa. Quem nunca topou com um desses por ai? Rapidamente são notados.
Talvez seja essa a intenção.
Normalmente
é fácil vê-los – e principalmente ouvi-los – em dias de avaliações.
É
isso. Adquirem um método de fazer provas desde imberbes. Se sabem a resposta
bufam, se não sabem, idem. Um jeito de pensar com grunhidos. Um ato que exige a
musculatura do corpo todo e não apenas a boca, como quando a língua dá aquele
estalido de reprovação: “Tsc”. Ficaria pior.
E se por acaso em teste, de um lado estiver alguém bufando e do outro um
chupando cana, daquele jeito, com o nariz, aquele caldo que chega a sujar o
bigode ou o buço e depois retorna para onde saiu: “Argh!”. Sem nojo ou desespero!
Deve
ser tática de atrapalhar adversários, oponentes. E como tira a concentração!
Aberração.
Ser humano. Propenso aos cacoetes da espécie.
Mas
pera lá. Manera.
No entanto todos
os barcos são semelhantes, têm cascos, e por um ‘isso’ se quebram vidraças e se
multiplicam cacos. Não julgueis.
Cê
acha... Aguenta ai, sossega o facho. Não tá fácil pra ninguém.
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