Disseram
que foi a vitória da organização sobre a malandragem. Pelo contrário: o
malandro virou mané e não conseguiu frear o pé dos ‘Lemão’. Valha-nos: o ‘bom’
malandro ia dar um jeito de modificar a situação.
Culpa
da globalização? Talvez. Falta de identificação com a pátria dos que choraram
aos glups durante a execução do hino? Sim e não. Não é recriminável. Mas crocodilos
morreram na praia.
Como
dizem: “depois que a onça tá morta todo mundo é caçador”. Fomos presa fácil.
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O
Brasil foi outro depois do começo da Copa do Mundo. Senão vejamos: onde antes,
às tardes, havia uma porção de programas medonhos, enfadonhos, ‘nhonhos’,
surgiram jogos de encher as vistas.
Até
os americanos e sua bola de ovo entraram no embalo. Até brasileiros que antes
não ligavam muito se alertaram. Afinal, a Copa é no Brasil!
Com
os feriados, e o horário reduzido no trabalho, a torcida se intensificou: quem
não torcia por um motivo torcia por outro.
O
time que representava o país sede tinha um personagem que personifica o craque,
o herói, aquele que pode resolver tudo em um lance, feito passe de mágica, em
um passe de mágica. Um bruto quebrou aquela varinha de condão e os outros ‘mortais’
jogadores se viram inertes. O verde, os amarelos, os marrons, ficaram brancos.
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Torci,
e por que não? Acreditei. Falhei em minhas previsões. Como agora. Depois da
raça demonstrada pela Argentina na semifinal, torço pra que consigam, mas
analisando friamente, a Alemanha é sete vezes mais time. Levo-me pelo emocional.
Como no resultado da disputa do terceiro lugar: que dê Holanda. Uma birra pelo
vexame.
Laranjada
da boa. Caipirinha leva limão. De repente o caldo pode azedar. É crítico. É
cítrico. Que vença o melhor. E que o derrotado “chupe essa manga”.
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