JOVEM
ESTUDANTE DE SÃO CARLOS SE INSPIRA NOS ESTUDANTES ESTADUNIDENSES E ATIRA EM
EX-COLEGAS. O fato ocorreu na USP. Pelo que foi relatado, o rapaz havia sofrido um trote violento ao ingressar na faculdade. Houve uma tentativa de abuso
sexual por parte dos veteranos. O abusado inconformado se rebelou e voltou ao
recinto de ensino superior desferindo tiros com arma de fogo. Ninguém ficou ferido.
Quem mais se prejudicou foi a própria vítima, psicologicamente. Segundo uma
testemunha, o atirador estava tranquilo e calmo antes de executar o seu plano. Após o ocorrido concedeu entrevista onde explicou os seus motivos, e
alegou descaso das autoridades responsáveis do campus com o caso. Estava usando
remédios que já não surtiam efeito. Em sua fala, aparentava clareza de pensamento e um nível vocabular elevado. Não à toa estava em uma universidade
estadual. O estudante veio de família humilde, estudou em escolas públicas, se
esforçou para chegar aonde chegou. Ao passo, o caso mostra que o acaso das más
situações pode ocorrer a qualquer hora, em qualquer lugar. Uma possível repulsa
dos jovens de posses vindos de escolas particulares que tiveram preparo e
incentivo? Medo da concorrência? Restou a ocorrência!
O
CORPO MÉDICO QUE VEIO DE CUBA NÃO ESTAVA EM FUGA. VEIO PARA COBRIR A LACUNA DO
QUE DAQUI REFUGA. E deu o que falar a vinda de médicos cubanos para atuar nos lugares mais longínquos do Brasil onde há defasagem no atendimento. Os que aqui
se formam não querem ir para essas regiões por serem distantes dos grandes
centros. O preconceito - normalmente velado -, veio à tona: chamaram médicas de ‘empregadas’, estranharam a negritude da maioria. Alguns ainda tentaram
defender a atitude de quem acusava o governo brasileiro. Foi uma solução
paliativa. Já que ninguém daqui queria ir aos lugares onde eram necessários,
convidaram os de lá. Alguns questionaram a questão do regime de trabalho dos
cubanos. Segundo estes, seria um regime escravo. Os acordos foram feitos conforme as resoluções vigentes em contratos de atuação mútua entre países, através da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), mesmo assim gera controvérsias (vide matéria e comentários). E o Brasil não é o primeiro lugar em que médicos cubanos vêm. Vieram
dar uma mão. E das muitas manifestações vistas, aquela onde se diz que em ‘Terra
Brasilis’ além de saúde também nos falta educação foi uma das mais enfáticas. Falta-nos
mais. A constituição nos dá vários direitos. Os advogados tendo estudado Direito
sabem como achar brechas em leis. Em Cuba Fidel é a lei. É difícil entender as
coisas aos ‘léis’. É preciso juntar as partes (ouvir os dois lados, analisar as
divergentes opiniões), para compreender o todo.
MUITOS
CASAIS SERÃO DESFEITOS NO MUNDO AO MESMO TEMPO. Corre-se o risco. A Pont des Arts, em Paris, onde são colocados cadeados para dar simbologia à união dos apaixonados corre o risco de cair. Pelo acúmulo de peças de ferro, as laterais da passagem foram sendo
fechadas por completo. O concreto começa a dar sinais
de desgaste. A estrutura arquitetônica não foi projetada para comportar tantos
relacionamentos. Cadeados em sua maioria são fortes, resistentes, mas é um
fardo pesado até para uma ponte, um ser-objeto inanimado. Cabe ao responsável
pela manutenção da cidade decidir pela vida a dois de muitos. Corre-se o risco
de a maioria daqueles casais que depositaram as suas esperanças nesse símbolo do amor já terem sido desfeitos. Hoje tudo é mais rápido. Uma ponte é mais
importante. É o fluxo dos cidadãos que após cada separação seguem o caminho
para o próximo encontro.
SHEIKS
TINHAM HARÉNS DE MULHERES E HOJE BEIJAM HOMENS. São novos tempos, é o novo
mundo. Cada um tem o direito de fazer o que bem entender, dentro da legalidade –
às vezes até fora dela. O meio futebolístico sempre foi machista. É uma diretriz
que mudou pouco ao longo dos tempos. O beijo que o jogador Sheik deu em um amigo depois de um jogo gerou grande alvoroço. Primeiro por ser um beijo entre amigos,
o que foi afirmado pelo próprio jogador. Segundo porque a torcida do time em
que o jogador atua não gostou. Fez até protesto para expressar a sua indignação. Diziam não ser homofóbicos, mas que não era possível aceitar esse
tipo de coisa. Essa própria torcida sempre usou de alcunhas de cunho homossexual
para zombar de torcidas adversárias. Na internet – onde a repercussão é rápida
e todos querem dar pitaco -, muitos(as) começaram a defender o jogador que deu o selinho
no amigo como se ele fosse um estandarte da bandeira contra o preconceito. Não
era. Não é. É um jogador que gosta de polêmicas. Tanto que foi se desculpar com
a sua torcida e teria afirmado ser brincadeira o ato cometido, até porque não era torcedor de outro time paulista que recebe esse tipo de desígnio, e que
certa época até teve um jogador com todo o cacoete de ser gay, mas que nunca se assumiu como tal. Que Sheik continue beijando quem quiser, homem, mulher, macaca (que ele tem de estimação). Agora os mesmos que usavam de
preconceito na hora de falar de futebol - o que desvia a conversa do assunto em
questão -, para se defender usam o argumento que repudiavam a seu favor. Das duas uma: ou a
pessoa mudou de opinião – e tem todo o direto -, ou não sabe bem o que quer, e poderá
mudar de time, ou quem sabe até de sexo.
DEPENDENDO
DO CASO, ENTRAR NA USP É AZAR. MÉDICOS NÃO SE FORMARÃO LÁ POIS NÃO HÁ O CURSO, SÓ NA CAPITAL,
E, SE CASAIS TRADICIONAIS VÃO SENDO DESFEITOS, OUTRAS UNIÕES VÃO SURGINDO, E
BEIJOS SERÃO SEMPRE SINAIS DE AFETO.
Nenhum comentário:
Postar um comentário