Faltou gás, combustível, energia, força,
para escrever nos meses que ficaram para trás. Faltou o ás na manga. Sobraram
“mangando de eu” e ai, ai, ais. Não quero com esse léxico parecer fugaz. Muitos
pensam que tem um “l” no meio dessa palavra: “fulgaz”. Não. Com dois “éllês” se
tornaria full. Isso mesmo: estava full (cheio), e precisava esvaziar a mente,
desligar, ficar off. Sem gás, combustível, energia, força, nem bateria.
Arriada. “Arre égua”. Gosto de gastar o
português brasileiro, filho de negro com índio com branco: “Que preto, que branco, que índio, o quê”: “Pode isso, Arnado?! A bagunça da misturança. A
caçula é Ubuntu. Últimas letras postadas depois do "Bum Bum, Praticumbum, Prugurundum" de fevereiro. Aliás, faltou o ás, mas vai ter
Copas! Sim! Copas! Cada um vive a sua copa particular, então serão várias. Há
aqueles que se desvencilham disso. Vivem não vivendo. Opção. Eu,
particularmente, não comprarei TV 4K com aplicativos de arrasar. Ficarei no
tubo, contemplando um saudosismo misto na tela antiga com imagem sem chuvisco.
Digital. Eu digito e tal, só pra passar o tempo entre um App e outro no
celular, já que o sistema é defasado, o processador é antigo e falho, a memória
pouca. Estou quase o substituindo. Não se vive mais sem uma telinha (ou telona,
dependendo do modelo) na palma das mãos. É item essencial. Quase substitui
inteiramente o PC. Mas tem que ser dos novos, que quase voam. Será mesmo
necessário? Ou é só a defasagem programada pra enganar otário? Vou esperar. É
uma possibilidade assistir partidas na tela reluzente da grama verde... Força,
Brasil! Não a seleção, o Brasil mesmo. É tanta crise externa que crises
internas são deixadas de lado (prevalecendo o todo, preterindo o individual).
Um caminhão de ideias que antes estavam encostadas no acostamento voltam pra
pista. Quem arrisca bravo é. Gente brasileira. Mas é tanta asneira que a gente
tem que ouvir e ver sendo proferida que não há cremes pras feridas que causam
nos ouvidos. Melhor do que habitar país de surdos-mudos? Vá saber... Antes de
dizer isso ou aquilo, vá saber. Antes de repassar aquilo outro que foi ouvido,
vá saber. Muito carvão queimado à toa que só faz movimentar trens doidos, “sô”.
Escassez de mangas suculentas que estragaram na boleia da estrada. Da fruta, do
trunfo, do alimento que da o gás para os próximos dias, suga-se até o caroço.
Do resto de carne chupada, raquítica, tutano do osso.
"Me avisaram das ciladas, eu respondo calmamente: eu sei."
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