sexta-feira, 19 de abril de 2013

São Paulo atende às preces dos crentes torcedores

Fé. Era o que os torcedores tinham. Milagre. Era o que esperavam. E o santo que dá nome ao time deve ter atuado nessa intermediação entre o que se pede e o que é concedido, pois, afinal, o São Paulo venceu o Atlético-MG por 2 a 0, e contou com a vitória do Arsenal (AR) sobre o The Strongest (BO) por 2 a 1. Com isso, os dois times foram eliminados da Taça Libertadores 2013, e o Tricolor paulista se classificou em último lugar. Assim, vai jogar nas oitavas de final contra o primeiro. Ou seja, o confronto de quarta-feira passada vai se repetir.

Ronaldinho Gaúcho afirmou que o jogo contra o São Paulo ‘era brincadeira’, treino para a próxima fase. Rogério Ceni, que fez o primeiro gol, de pênalti, e abriu o caminho para a continuação do time paulista no torneio, rebateu dizendo que ‘espera que ele jogue sério no próximo embate'.

Polêmicas à parte, o jovem Ademilson entrou com a camisa número onze e marcou o segundo gol, ‘abrindo o caixão’ do time que todos acreditavam que já estava morto. Renasceu, o Jason.

Atletas convertidos muitas vezes creditam a vitória aos céus, como se a força de um ser superior pudesse influenciar em disputas esportivas do mundo, torcendo para um lado ou para outro. Não. A força vem da torcida, da união de um montante de pessoas com o pensamento em um mesmo ideal (sem contar os que ‘secam’), o que, quando existe o limite da ponderação e do respeito, ainda faz o espetáculo valer a pena, sem barbaridades, torcendo com a alma.

O torcedor sempre será o que move o time, muito além da força do dinheiro que financia o meio futebolístico. Ele não veste a camisa:  traz a insignia do clube em seu coração.

É possível mudar de religião, mas mudar de time é pecado. Amém, a quem faz por merecer as bençãos no gramado, e os louvores nas arquibancadas.

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