sexta-feira, 26 de abril de 2013

Se pá, PI²

Ele estava pisando em cacos de vidro com a couraça da sola dos pés. Né? Memo! Procurando o Nemo interior que se perdeu. Em meio ao mar que se arrebatou. Sôfrego. Trôpego. Pelego. Passível de erros como toda máquina humana, e também às repetições, assumindo características de um sistema operacional padrão. Símio. Ciborgue. Alguém que bufa, suspira, blefa. 'Cêis' pira? Muxoxo. Dão de ombros em desdém. Dão amém sem fé. Joelhos sujos de promessas. Outros suculentos nas panelas. Oferendas. Prendas. Moedas necessárias para a compra de moelas na venda. Quenga também é ofício. Difícil. Ou fácil. Dependência do que ou de quem se quer edificar. Se é que algo há. Revertérios não seguem critérios. Fogem aos hábitos. Não se forjam em álibis. Consciência limpa dos quarenta ladrões: faziam o que sabiam de melhor. Por que fritar os miolos quando há batatas? Moreno pulmão. Loiro rim. Pode rir, mas... Mais! Abuso de símbolos. Sinais que abrem a percepção: fechados. Guardadas as proporções, todo herói retorna da luta diária com algum tipo de poção que potencialize seu mundo bom, ou que amenize o ruim. Sim! Necessidade de otimismo. Chegando ao limiar, no tropeço, na descida íngreme, ainda pode gritar “Vou cair em pé!”, ou “Isso é uma ilusão, não estou suspenso no ar, entregue à força da gravidade”. Só em sonhos, onde o limite não é o céu, é o chão, no tombo. Ele tudo podia. Enquanto pudesse confiar na sua mente. Se pá. PI².

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