Abril
está se fechando. Quem viu, viu, ou mentiu que viu como os adeptos das brincadeiras
do dia primeiro. E nesses dias que passaram muitas coisas vistas pareceram
mentiras. Vultos da República, bombas ao léu, fogos de artifício lançados ao
céu para celebrar a derrocada de quem estava no poder (ditando as regras).
Acusações verdadeiras? Fundadas? No mês em que se comemora o Dia do Jornalista
várias declarações sem fundamento, fundamentalistas que forjam ficções, dando
conotação de documentário. Se o processo é firmado dentro da lei então pode
derrubar. Até as estátuas erguidas pelo povo vão ao chão, e corpos de pedra são
arrastados sem deixar rastro. Atônitos seres de cimento que receberam muito,
mas não retribuíram na hora necessária. Não demonstraram merecimento. Brincadeiras
à parte, laranjas continuam sendo usadas pelos malabaristas nos sinais. Circenses.
Morando embaixo de lonas. Cortadas em quatro partes, mantendo-se a casca,
chupa-se com gosto a acidez cítrica. Situações críticas amenizadas pela fruta
de sobremesa. E sobre a mesa de quem exibiu no peito o orgulho de ser
brasileiro com a insígnia da CBF a natureza está morta. Itamar. “E tá mar, céu,
água, terra”. Tropical Jorge. Ben. Vem maio. Dia do Trabalho é todo dia para
quem trabalha com a vida — não sendo mulher dela —, pensando o melhor modo de
perambular pelo solo sem interferir demais no ecossistema e procurando deixar de
alguma forma a sua marca. Vender roupa é solução quando nem pro bacião sobra. E
na bacia das almas vivamos essa que é a única que temos certeza que temos.
Será? 50/50. 100% de chances de viver ou o contrário. Fechô.
fechô
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