domingo, 10 de outubro de 2010

10 do 10 de 10

10 do 10 de 10. Ainda moro no número 10, da antiga rua 11. Estou contando quase 3 x 10. Estou contando.
Todos contam. A moça afirmou ser às 10 horas da manhã do dia de hoje a simetria ideal para o nascimento do filho, cabalisticamente falando. Eu já contei, cantei, o 08 do 08 de 08, e o 09 do 09 em 09, mas não tinha prorrogado minhas somas e subtrações até a data atual.
O certo é que completei mais uma primavera, no último dia do inverno, no último dia de determinado signo.
Gosto de simetrias. O mundo é assimétrico e parece que nele sempre apareço como um “noves fora”. Divido-me: Aquele que quer sempre mais e o outro que só é subtraído, em cada situação.
A data símbolo, hoje, agora, sinônimo de mudanças. Todo agora tem que ser.
Nas divisões de lados, ideias, opções, determinada liberdade sempre excluirá outro tipo dela. Digo: O que se faz não determina se as venturas não se tornam par. Dizem: o livro de São Cipriano tem maus agouros; só de abri-lo emana vibrações ruins. Pro iníquo agir é preciso ter fé. No compasso da descrença. Meu sobrenome era pra ser Cipriano. Faltou o registro.
Nas 24 horas do dia durmo no máximo 6. Não sonho, e se sonho, não lembro. Fora da vigília, na ativa, ai sim, os pensamentos se transformam em imagens, na intenção de juntar 2 corpos: 1 + 1.
0 não vale nada. Com 1 do lado esquerdo vira 10. Se logo ao lado direito colocarmos 5 zeros é milhar, ai já é mega-sena. Ganhar uma bolada e fazer o que bem entender com o resto de vida que precede.
80, 85 é estimativa comum. "Não confio em ninguém com mais de 30...".
10 do 10 de 10. Que venha o amanhã.

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