4 de janeiro – segunda – 7h15 (Pra mim ainda madrugada), o alarme... Quando vejo: 7h45. “Ói nóis tra veis”. Faço tudo como habitualmente, hoje não tão igual. Fui dormir ontem às 3h e ainda acordei no meio da noite pra ir ao banheiro. Essa insônia incomum, acho que por ter dormido muito na noite anterior “fazia tempo que não dormia oito horas de sono...”, e também por dois copos de coca-cola bebidos após a janta. O sono é grande, o olho vermelho. Às vezes penso que o invólucro do meu olho nunca mais ficará branco, e invejo os/as atores/atrizes, músicos/músicas, os caras do “Bluemangroup”, que sempre estão com eles límpidos como a neve. Com certeza dormem bem... Mas ai tem o ator negro superior de Olívia Dunham em Fringe, que também faz Lost, tendo posição de destaque nas duas séries, e seus olhos dele são vermelhos, em algumas partes até negros... Um segredo que só os 4.400 resolveriam, mas a série acabou.
Chego 9h e... Dêem-me um desconto; ainda não entrei no pique do novo ano. Tenho que entrar. Hoje, tudo volta ao normal: às segundas e terças pagamentos de boletos, envios de e-mail, separar todas as revistas que vão embora no encalhe do próximo dia, recolher as que estão espalhadas, conferir e expor as que chegam, o que faz as horas de trabalho passarem rápido, apesar de muitos passantes acharem que só estou pra lá e pra cá com revistas na mão. "Pensam que é fácil, né?".
Eu, nem havia cogitado nada sobre. E pra complicar, há dois meses coloquei o aparelho ortodôntico nos dentes. Como postei na net: “Com ferro nos dentes pra tentar ser menos ferrado”. Pelo menos a bolacha wafer de morango que sempre foi minha refeição em horário de trabalho se adaptou bem a nova "dentadura".
No corredor, na pausa lanche, passam por mim duas garotas com quem trabalhei junto em 2.005 em uma loja de lista de presentes para casamento no mesmo shopping. Àquela época, depois de dois meses de trabalho sai, e imaginava nunca mais voltar. Cinco anos depois, elas ainda estão aqui... E eu estou onde?
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