Assumiu-se um outro lado, inverso e contrário do que o que se impregnava por grande parte da mídia. A defesa do vermelho. O cinza céu azulado.
Saiu na capa de uma outra revista semanal da semana retrasada, a Istoé, falas do candidato Serra, do mesmo modo como fez a Veja, de um lado dizendo que conhecia o já afamado Paulo, e do outro dizendo desconhecer. Diferente do outro enfoque, pegaram duas frases do mesmo ano, o nosso quase findo 2010, em épocas das nossas quase terminadas eleições. Desse modo, não há contexto que o salve; há sim ou uma falha de memória, ou um descaramento total.
Como o Cérebro – parceiro de Pink nos desenhos animados – que sempre queria conquistar o mundo, formulava planos mirabolantes e nunca conseguia, ou como o time do coração do dito citado, que alviverde nunca ganhou o mundo fixando um estrela amarela no peito, seguem as tentativas desse de chegar ao lugar maior, ao topo, ao cume, mas está derrapando em suas próprias pernas. Como agora, depois da encenação após ser atingido na cabeça onde suas intenções pululam por objeto ínfimo, e tentar dar notoriedade máxima ao fato.
Sobre a defesa, e a coroa da moeda dos fatos resta a dúvida: Realmente a posição foi assumida por ideologia, ou será que, além disso, surge a vontade de cumprir a defasagem que o nicho de público avesso as explanações direitistas em uma revista de enfoque mais popular necessitava?
As duas coisas, presumo. Nesse caso o meio faz jus ao fim.
Em um artigo foi dito que estão querendo fazer uma divisão simplista entre pobres e ricos. Então não existe? O modo como batem, capa após capa, matéria após matéria, mostra que a classe dominante sente seu poder menor quando o povo assume outros patamares de vida, e de classe. Uma divisão.
Não existe o maniqueísmo bem x mal, que alguns apregoam. Existem visões de mundo e de pessoas diferentes, e nas capas iguais no modelo e na intenção, cada uma defendendo um devido lado, além das diferenças das cores e das frases, uma mais se defende contra os ataques sem número, e dá o contra-ponto.
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