A
carne é fraca, dizem humanos. Operação “Carne Fraca”, denominam humanos.
Animais de carnes fortes ou fracas são mortos muitas vezes de modos desumanos.
Um bife geneticamente modificado pela força bruta da mão do homem, e haja
papelão para encher as vísceras dos que pagam por esse papelão. “Que papelão!”.
Mais
do que nunca a batata está assando. Leguminosas com dedos em riste num chiste
acusativo, delator onde o próprio prêmio é a certeza do “Eu não disse?! Tinha
razão!”. Embutiram coisas demais nos embutidos e ainda não ficou tudo muito
esclarecido. Choros de carnes vermelhas, vermelhos. E durma-se com um estômago
embrulhado desses...
A
primazia da proteína posta em cheque. Bandos de ratos encurralados nas
discussões de leis, nas entrevistas de quem tem informações privilegiadas, nas
reivindicações grupais de quem cansou de ser atraído por queijos ou de quem,
atraído pelo próprio derivado do leite da vaca, amarelo, cheio de buracos, se
reuniu ao montante sem nem pensar os por quês.
O
quê? Nada está explícito aqui? Ok. Está em meio, embutido, misturado, mascarado
com um perfume de arte para maquiar momentaneamente a podridão do mundo. Um
respirar fundo...
No
fundo, em tudo, ainda se escancaram as leis dos mais fortes.
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