Bomba
literalmente. Dia D, Bomba H, letras que dizem muito. Lançada quinta lá, sexta
aqui. Fusos. Intenções difusas. Confusões. Mísseis de dois ésses. EUA — Síria.
Difícil fugir do coro de descontentes que só fazem falar sobre os temas diários,
expressando opiniões mil, cabidas e escabrosas, como se cada pessoa fosse
especialista em todos os assuntos sobre a Terra. A pós-verdade na modernidade líquida.
Tudo escorre. Um boom de Bauman. E sob a terra da Síria está o petróleo, como também
estivera no Iraque. Na gíria, quando alguém te conta uma mentira está “jogando
areia nos seus olhos”. "Vai abraçar?".
Ar
rarefeito de armas biológicas. Presentes de Grego cruzando os ares. Cavalos de
Troia alados. Morte da ilusão do Unicórnio. Muitos que apontam “dois mais dois
são quatro” recebem louros, e nem sempre é assim no ofício de escrever, bem
disse Barthes em ‘O Grau zero da escrita’. Em Literatura então deve-se extravasar,
achar sentidos múltiplos, olhar com outros olhos as semióticas de Letras. Cada
um tem seu próprio gosto, que já bem disse o outro “é como ânus”, e pode-se
levar anos para mudança, juntamente com o pensamento que se expande. Ou não. Tudo depende.
Os
homens já travaram duas Guerras Mundiais. Nestes tempos intransigentes os dedos
em riste ficam apontados diuturnamente elegendo os novos culpados, e só vale o
pitaco de quem aponta. Época na qual quem só fala borracha tem seguidores fiéis
e pode ser um possível candidato à presidência em 2018. Os espíritos
quilombolas que rogam por nós são mais! Mitos são desmistificados quando abrem
a boca. Mística é a 10 de Pelé. Dos gramados do folclore, valha-nos o Saci. Quem aparenta ser inteligente deve deixar o benefício da dúvida aos seus
interlocutores e só ouvir com as orelhas de burro abaixadas, sem relinchar
idiotices. Que me perdoem os burros originais do reino animal que são pacíficos.
É
preciso descriptografar tudo ao redor. O Brasil é um país de proporções
continentais (outra informação que ninguém sabia — ironia, que fique claro). O caso do estudante do Acre que sumiu deixando sete tomos criptografados, além das paredes do quarto sistematicamente escritas com apuro perfeccionista confirma essa imensidão. Dos mais remotos ermos notícias surgem.
Bruno — tido por uns com a reencarnação do Filósofo Giordano Bruno, que foi
queimado na inquisição por suas ideias subversivas —, supostamente completou a
obra do outro nas suas escrituras herméticas. Estão desvendando os fatos.
Taí.
Cada pessoa é um continente em si. Talvez ele tenha preferido ser uma ilha “a centenas de milhas e milhas daqui”. (Djavan de Maceió). Uns apostam em
marketing para vender os livros... Esperemos os próximos capítulos dessa série;
reality? Nada mais falso que um reality, que o diga a Emily. A próxima campeã de vendagens sendo capa da... Para. Vi de relance algumas cenas, tentando fugir
do noticiário de guerra e da Rede Mundial e suas teorias da conspiração.
Ó.
Ká. Foi dito um pouco mais do mesmo, por mim mesmo, de uma das perspectivas
possíveis, ou, se não, na minha sintaxe. Pode não ter a repercussão que outros
conseguem escrevendo “a água é molhada” sem pensar filosoficamente no “por quê”
a água é molhada, mas não é essa a intenção. Redundante igual goteira que cai
ininterrupta em balde. Bora pingar em outros arrabaldes. “Não tem paz”.
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