Ando
tendo sonhos intranquilos. Acordado as coisas não melhoram muito. Quando uma situação se agrava e são agredidas
instâncias do ser, urgem urros, berros, gritos, greves. Gravidade mantém seres
em pé, mas também motiva quem não quer cair no cascalho engalfinhado em meio a
falácias a empurrar o poste titubeante que só acende quando quer, ao bel
prazer, em causa própria. Este sim terá que tombar, e tombará, mediante a força
descomunal de rajadas de urina vindas dos que demarcam território. Fincar a pata em
lama, em areia movediça e continuar centrado é amostra não grátis de força, de
resiliência, de perseverança. O que vai, volta. Dá-se, tem-se. Parar é pensar.
Frear é inteligência pra quem não quer se estatelar na parede frouxa
das pregações de um bem que visto num microscópio não se acha a quem. Mínimos
que se acham o máximo e ganham muito mais do que os muitos que se sabem mínimos
e têm ciência que nem por isso são menores que ninguém. A floresta gente, povo,
gentil até não poder mais, olha de cima quem quer cortar seus troncos pela
raiz. Sangue de barata nem Gregor Samsa. O concreto viscoso da mata viva-vida é o que dá liga à parede dos sonhos, quando são construídos.
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