Sexta-feira
Santa. Sexta-feira da Paixão. Não sou nenhum santo. Ando pelos cantos quebrando
quebrantos. Visto o manto Tricolor (que foi o que me cativou, ‘futeboliscamente’
falando). Futebol é paixão.
O
Santos foi eliminado no Campeonato Paulista pela Ponte Preta. Em 116 anos de
existência do time do interior de São Paulo as rezas feitas para a equipe ser
campeã não surtiram efeito. Vai ver não tenha jeito, ou o possível levantamento
de taça quebre a tradição. Quem sabe esse ano...
“Au,
au, au, todo mundo é bacalhau”. Se todos torcessem para o Vasco da Gama, que
tem o uniforme muito similar ao do Ponte, o grito da torcida seria esse. “Pois
sim, ora pois, gajo”. Herança Portuguesa com certeza o bacalhau na sexta-feira
santa.
“Santo
de casa não faz milagre”. Veja o caso do indígena Guarani de Campinas, que
tenta sair do sufoco do naufrágio total das caravelas da representação como uma
força nacional do futebol, vide título brasileiro de 78, jogadores como Careca,
Amoroso, Luizão, dentre tantos outros.
Todo
jogador que comete erro crasso é crucificado como um Jesus, “Camisa 33”. Fé é o
que move todos os torcedores, como também todos os cristãos que seguem à risca
os preceitos religiosos. Torcer é religião. Que nenhum torcedor seja intransigente
com as outras crenças, como também não o sejam os crentes em algo, alguém.
Páscoa
que vem. Vida que segue, bola que rola. Ovos com formatos de bolas de futebol americano.
Soccer. O nosso jogo. Apita o juiz com uniforme de coelho branco. Texto no
tranco...
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